Durante a tarde da última segunda-feira, 27 de janeiro, representantes da Agência de Desenvolvimento Econômico e Social de Ouro Preto (ADOP),da Polícia Militar e da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – Circuito do Ouro (ABIH) se reuniram para analisar a atual situação da Rua Direita, principal área de comércio e moradia da cidade histórica.
O que antes era apenas um ponto de encontro para conversas agradáveis vem se transformando, a cada dia, em problemas intermináveis, como o uso intensivo de drogas e também de vários produtos ilícitos por parte de algumas pessoas. A cada final de semana, aumenta também o número de frequentadores, que aproveitam o espaço para promover festas, com som em alto volume.
A situação, que vem incomodando os próprios moradores do local, marco da história ouro-pretana, não parece ter fim, nem ao menos um limite, provocando assim a falta de segurança. O Código de Postura da cidade existe, porém os termos e acordos estabelecidos não parecem ser aplicados.Como não existe um controle no horário de funcionamento dos bares e estabelecimentos comerciais, a desordem acaba se transformando em rotina. A reunião entre as três entidades, teve por objetivo propor alternativas para melhorar essa situação.
Segundo o Tenente Coronel Adriano César Ribeiro Araújo, que comanda o 52ª da Polícia Militar de Ouro Preto, nas últimas semanas houve um aumento no número de ocorrências sobre os inúmeros problemas na rua. Com isso, foi enviado recentemente um ofício para a Prefeitura, com o intuito de sugerir mudanças no código de posturas. Porém, até o momento, não houve uma resposta por parte do município.
Para o coordenador do núcleo de parceiros da ADOP, Gabriel Tropia, “o turista, ao ver a situação como está, vai procurar outro destino, com isso, vamos perder o nosso desenvolvimento”. Como encaminhamento da reunião, ficou definido que a ADOP irá mobilizar as entidades da cidade para propor uma reformulação do Código de Postura, tendo por objetivo, assim, promover o aumento da fiscalização por parte dos órgãos municipais, melhorando o bem público, que deve ser usufruído e respeitado por todos.