Maior festival de música instrumental gratuita do Brasil cresce, afirmando sua vocação de valorizar as cidades históricas e promover a música plural, através de exposições, palestras e etapa educativa a partir de 2013. Além de Olinda e Ouro Preto, o Movimento MIMO insere Paraty em seu roteiro de cidades-patrimônio.
Com a iniciativa de consolidar a união dos patrimônios das cidades históricas brasileiras com o melhor da música plural do mundo - do erudito ao jazz, passando pela world music e tudo de mais representativo que exista na cena contemporânea -, o MIMO comemora dez anos em 2013 cheio de novidades. O festival, agora transformado em Movimento MIMO, reúne ações ininterruptas durante todoo ano, que extrapolam o calendário do evento, para se firmar como polo agregador da música plural. O circuito também foi ampliado: a charmosa Paraty será palco, pela primeira vez, da grande festa internacional do MIMO (de 23 a 25 de agosto), seguida por Ouro Preto (29 de agosto a 1º de setembro) e Olinda (2 a 8 de setembro).
As mudanças vêm acompanhadas da chegada de novos sócios ao MIMO. Os empresários de mídia, cultura e entretenimento Luiz Calainho e de conteúdo e marketing Fernanda Cortez juntaram-se à produtora cultural Lu Araújo, idealizadora do festival, que já levou mais de 500 mil espectadores aos 200 concertos realizados e 90 filmes exibidos desde 2004.
A expansão de atividades ao longo do ano, previstas no Movimento MIMO, começa com o lançamento de um portal e ativações de redes sociais próprios e prossegue com ciclos de palestras, exposição fotográfica comemorativa dos dez anos e multiplicação da etapa educativa no Rio de Janeiro, em São Paulo e Belo Horizonte. A equipe também anuncia a criação de novas plataformas para comunicação, com conteúdos exclusivos, como uma webradio (com playlists de artistas de diversas partes do mundo) e aplicativos sobre as cidades por onde o MIMO passará.
O objetivo é transformar o MIMO em uma referência para o mercado cultural em todo o mundo, priorizando o binômio cidades históricas e música plural. O que garante à MIMO este passaporte é o sucesso das edições anteriores, que levaram ao palco concertos gratuitos de nomes do calibre de Phillip Glass, McCoy Tyner, Nelson Freire, Chucho Valdés, Gotan Project, Maria João Pires, Buena Vista Social Club, Antonio Meneses, Richard Bona, Egberto Gismonti e Gonzalo Rubalcaba, entre outros. Assim como acontece desde a sua criação, os artistas convidados do MIMO dividem seus conhecimentos em aulas para iniciantes e profissionais no Programa Educativo.
"O Movimento MIMO tem os objetivos de estimular o interesse pela música da mais alta qualidade, tornando-a acessível a todos, e de criar a oportunidade de uma experiência original para o público: a de usufruir da beleza e singularidade do patrimônio histórico brasileiro, ampliando assim seus horizontes estéticos. Queremos descentralizar a cultura do eixo Rio-São Paulo, dar ainda mais visibilidade a Olinda, Ouro Preto e Paraty e incrementar a economia destas cidades”, diz a idealizadora do MIMO, a empresária Lu Araújo.
Entre as novidades do Movimento estão:
"O MIMO passa a ser um movimento multiplataforma, o que dará aos patrocinadores a oportunidade de contribuir para valorização e disseminação das cidades históricas brasileiras, além de associar suas marcas à música plural, globalizada e de excelência e também às iniciativas educacionais que já fazem sucesso desde o início do festival, pelas mãos da Lu Araújo. O Brasil é um hub natural para a música, pelos talentos artísticos natos que tem. Com o MIMO, o país ganha um movimento que acontece durante o ano todo e se transforma em um referencial propagador da música, da história e da cultura brasileira", explica o empresário Luiz Calainho.
MIMO em números (de 2004 a 2012)
500 mil espectadores
200 concertos com entrada franca
90 filmes exibidos gratuitamente
2.300 músicos participantes
15 mil alunos beneficiados na Etapa Educativa
1.200 empregos promovidos na edição de 2012
Mais informações pelo site: www.mimo.art.br